A pré-eclâmpsia é a pressão alta que se desenvolve na mulher grávida, associada a uma alteração em algum dos órgãos, mais comumente os rins, que liberam proteína na urina de forma indevida. 

É necessário um acompanhamento todo especial para estas mulheres durante a gestação e após o parto também. 

No entanto,  é possível prevenir a pré-eclâmpsia em muitos casos. Devemos realizar  exames de rastreamento já no primeiro trimestre da gestação, para que se possa identificar possíveis fatores de risco e calcular se aquela gestante tem risco aumentado de desenvolver a doença. Caso este risco seja elevado, na consulta médica podemos recomendar o uso de AAS (ácido acetilsalicílico), iniciado entre 12 a 16 semanas. 

Para aquelas que já desenvolveram a pré-eclâmpsia, deve-se ter um monitoramento médico mais de perto, com consultas pré-natais e exames mais frequentes e em alguns casos até internação para controle da pressão arterial e acompanhamento do crescimento do bebê. 

A síndrome HELLP é uma possível complicação grave da pré-eclâmpsia. A palavra HELLP é formada por um acrônimo do inglês, que traduzido quer dizer hemólise, enzimas hepáticas aumentadas e plaquetas baixas, que são as características desta síndrome. Uma vez havendo o diagnóstico de síndrome HELLP, o parto deverá ser indicado com a maior brevidade possível, pois o nascimento do bebê e a retirada da placenta proporcionará uma recuperação mais rápida da mãe. 

Mulheres que tiveram pré-eclâmpsia em uma gestação anterior tem um risco aumentado do desenvolvimento desta doença em uma próxima  gestação, por este motivo é muito importante que antes mesmo de tentar engravidar, ela já inicie acompanhamento médico.

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