Muitas mulheres se assustam com o diagnóstico de gestação de alto risco, mas isto apenas significa que devemos ter uma atenção especial àquele acompanhamento pré-natal, de acordo com a Dra. Julia Barbi Melim Marques, médica obstetra.
Qualquer situação diferente na gestação já a classifica desta forma, tanto em mulheres que já tem uma condição de saúde prévia à gravidez, como por exemplo diabetes melitus e doença da tireoide, como também aquelas condições que surgem com a gestação, como a doença hipertensiva da gravidez e a diabetes gestacional.
Caso tenha um histórico de uma gestação anterior com alguma intercorrência, como por exemplo um trabalho de parto prematuro, infecções urinárias, placenta prévia, descolamento de placenta, etc, há também que se fazer um acompanhamento mais de perto nesta gestação, para minimizar os riscos.
Gestações de gêmeos também são consideradas como de alto risco, por necessitar de um acompanhamento especial. Isto vale principalmente para gêmeos que dividem a mesma placenta (monocoriônicos) tem mais chance de terem problemas durante a gestação, pois o suprimento sanguíneo é dividido entre os bebês. Para as gestações gemelares dicoriônicas, ou seja, onde cada bebê tem a sua própria placenta, a chance de complicações é bem menor.
A gestação de alto risco provavelmente irá necessitar de mais consultas e de um acompanhamento pré-natal mais de perto que a gestação de baixo risco, também chamada de risco habitual. Este acompanhamento de perto dará mais segurança à mãe e ao bebê.
Converse com seu(sua) médico(a) para verificar o que melhor se aplica a você, para que se sinta segura durante toda a gestação.